Olá, caro(a) aluno(a)! Nesta Unidade, iniciaremos os nossos estudos de morfologia. Você sabe o que é morfologia? O vocábulo Morfologia é originário da língua grega e junta os termos morphé (forma) e logos (estudo/tratado). Atualmente, o nome morfologia caracteriza o campo de estudos da linguística, que é responsável pelo estudo das palavras.
Você pode estar pensando: estudo das palavras?! que definição simples. Mas, apesar da aparente simplicidade, a morfologia é um estudo extenso e que possui um grau de complexidade. Isso porque, na morfologia, estudamos a forma das palavras. Então, surge uma pertinente pergunta: o que é forma?
A forma de uma palavra é representada por uma união de sons: sons que se combinam para formar um significado. Entretanto, cada língua possui regras próprias dessa combinação acontecer e é isso que a morfologia estuda: os mecanismos de junção de sons e significados que possibilitam a criação e formação de palavras. Parece difícil? Mas, fique tranquilo(a), é mais fácil do que parece. Além disso, é um estudo absolutamente fascinante.
Vamos, então, ampliar nosso conhecimento a respeito de morfologia? Você está desafiado a usar este material como apoio e início de uma busca incessante de conhecimento.
Olá, caro(a) aluno(a)! Vamos iniciar o nosso estudo sobre morfologia. Toda língua é formada por sons, que podemos definir como fonemas. Estes são as unidades mínimas que fornecem um som, que será utilizado na formação de palavras e sentenças. Porém, em relação aos estudos da morfologia, há outra unidade mínima que merece destaque: os morfemas. Morfema é a unidade mínima que forma uma palavra. Para melhor compreender esse conceito, analise a imagem a seguir.
Na imagem acima, temos a representação da palavra menino. Podemos analisar a palavra menino de maneiras diversas:
1. Do ponto de vista fonológico, ou seja, a palavra apresenta 6 fonemas (/m/, /e/, /n/, /i/, /n/, /o/) e está dividida em 3 sílabas (me-ni-no). Cada uma dessas partes, quando vistas de maneira isolada, não têm significado. Concluímos que fonemas e sílabas isoladas não têm significado.
2. Do ponto de vista morfológico, que apresenta 2 partes com significado: menin-o
Compreendendo:
Na palavra menino, menin é a parte que se refere ao significado definido como sendo o indivíduo desde que nasce até a adolescência. O morfema o indica o gênero ao qual a palavra pertence, ou seja, masculino.
Ao morfema menin, chamamos morfema lexical. Ao morfema o, que define o gênero ao qual a palavra menino pertence, chamamos morfema gramatical.
3. Do ponto de vista sintático, que define a função que a palavra pode exercer na língua. Vejamos alguns exemplos:
O menino ficou envergonhado - Sujeito da oração
Ele é um menino no mundo dos negócios - Predicativo do sujeito
Observemos que existem funções que as palavras não podem exercer. A palavra menino não será o núcleo do predicado verbal, por exemplo, pois essa função é atribuída aos verbos.
4. Do ponto de vista semântico, ou seja, do seu significado. Em suma, é o sentido que encontramos nos dicionários.
Sendo assim, são estes os 4 aspectos básicos de análise de uma palavra:
Compreendemos, então, que os morfemas são as partes de uma palavra que representam a sua menor partícula significativa. Então, são as menores unidades de significação das palavras.
Nesse sentido, é preciso pontuar, muito corretamente, a diferença entre palavra e morfema. Na citação a seguir, Hintzel e Pante (2010) definem essa separação da seguinte forma.
A distinção entre palavra e morfema considera a noção de grau de independência semântica e formal: a palavra pode aparecer sozinha e o morfema não; ele não tem significação autônoma, porque é uma forma presa. Por exemplo, o vocábulo casa é uma palavra, pois apresenta independência semântica e formal: “A casa está pegando fogo”. Por outro lado, se isolarmos os morfemas dessa palavra, teremos um morfema lexical, cas-, que traz a ideia básica, a partir do qual podemos derivar outras palavras (caseiro, casebre etc), e o morfema gramatical -a, vogal temática, morfema preso ao morfema lexical. Temos, portanto, a distinção entre palavra e morfema (HINTZEL; PANTE; 2010, p.13).
Dessa forma, compreendemos que, quando o termo apresenta sentido completo, estaremos diante de uma palavra, e as palavras são formadas por unidades mínimas, que chamamos de morfemas. Nesse sentido, é importante levar, em conta, outra importante distinção: Morfema Lexical e Morfema Gramatical.
Morfema lexical: é o tipo de morfema que traz representações, as quais encontram ancoragem no mundo, ou seja, representam o significado das palavras. Por exemplo, o morfema “menin”, que representa um ser humano em formação (ROSA, 2000).
Morfema gramatical: é a parte de uma palavra que apresenta um significado gramatical: são os mesmos e criam sentidos para os vocábulos lexicais. Ademais, são considerados, como morfemas gramaticais, os artigos, os afixos, as preposições, as conjunções, além de indicar o gênero, o número, etc. (ROSA, 2000). Por exemplo, na palavra menino, temos o morfema lexical menin, mais o “o”, que é um morfema gramatical que representa o masculino na língua portuguesa. Na palavra meninas, temos o morfema lexical menin, que representa uma ser humano em formação, mais o “a”, que é um morfema gramatical para o feminino, além do “s”, que é um morfema gramatical para plural.
Quando é definido o que é uma palavra, encontramos a unidade máxima da Morfologia. Para a Morfologia, temos duas grandes categorias, a morfologia flexional e derivacional, utilizada, na língua, para agregar traços específicos às palavras, dando novos significados. A Morfologia Derivacional possui a característica de modificar a categoria gramatical de uma palavra. Por sua vez, a Morfologia Flexional não altera categorias e qualquer verbo pode ser marcado para indicar a terceira pessoa do plural.
Para os estruturalistas, a língua é um sistema de valores e a alteração de um elemento provoca a alteração de outro. Para que eles chegassem a esse sistema, foi preciso isolar os elementos mínimos e comutáveis (cambiáveis), os quais estavam em contraste. Daí, criaram o conceito de morfema, unidade mínima de significado. Detiveram-se, portanto, na palavra, a partir de unidades distintas, os morfemas, que não são nem os fonemas (sons) nem as sílabas. Os morfemas são entendidos como unidades mínimas de significado (morfemas lexicais - apresentam o sentido básico - ou morfemas gramaticais - referem-se à estrutura interna da língua) que compõem a palavra. Os estruturalistas, desse modo, redefiniram o objeto de estudo da Morfologia. A palavra é, para eles, um conceito vago e impreciso, por isso, dedicaram-se ao modo de estruturação interno dela, introduzindo o conceito de morfema, unidade mínima com significado lexical ou gramatical.
Fonte: Heintze e Pante (2010, p. 9).
Maria Silva e Ingedore Koch (2012) apresentam uma classificação que auxilia nos estudos dos morfemas gramaticais. Nessa perspectiva, estes podem ser divididos em quatro categorias: morfemas classificatórios, flexionais, derivacionais e relacionais.
1) Morfemas classificatórios: auxiliam na classificação geral da palavra. Dessa forma, possui as vogais temáticas como representantes. Ainda é importante pontuar que os morfemas classificatórios definem a estrutura dos vocábulos em nomes e verbos.
Exemplo: camis[a], cant[a]+va.
2) Morfemas flexionais: é o elemento mórfico designado a fazer flexões nominais ou verbais nas palavras.
Exemplo: dormirei – re – morfema flexional de tempo (futuro do modo indicativo), i – morfema flexional de primeira pessoa do singular.
Segundo Silva e Koch (2012), os morfemas flexionais dividem-se em:
– Aditivos: têm a função de adicionar fonemas ao morfema lexical;
Exemplo: cantor – cantora / criança – crianças.
– Subtrativos: são morfemas ausentas. Trata-se da supressão de um elemento fônico do morfema;
Exemplo: irmão – irmã / anão – anã.
– Morfema zero: quando há ausência de letra para indicar a flexão;
Exemplo: muitos – muitoØ – não há o S do plural, portanto, é um morfema zero, pois não há elementos necessários para caracterizar a palavra;
– Alomorfes: são os radicais que possuem a mesma origem.
Exemplo: ilegal – imoral / inconstante – infeliz.
3) Morfemas derivacionais: são os elementos mórficos que criam novas palavras a partir de morfemas lexicais.
Exemplo: feli-z / feli-cidade / feli-zmente.
4) Morfemas relacionais: indicam relações gramaticais, porém mantém uma certa regularidade, diferentemente dos morfemas derivacionais.
Exemplo: as conjunções e preposições.
Livro: A Origem Curiosa das Palavras
Autor: Márcio Bueno
Editora: José Olympio
Ano: 2002
ISBN: 8503007606
Sinopse: a ave que, na língua portuguesa, conhecemos como peru é chamada, estranhamente, de turkey (Turquia), em inglês e de dinde (da Índia), em francês. Quais as razões dos nomes de três países diferentes, se não é originária de nenhum deles? Esclarecimentos de questões como estas sucedem-se em todas as páginas do livro. No verbete “cuba-libre”, são revelados os interesses políticos que motivaram a criação da bebida e do nome. O autor não economiza nas explicações, indo muito além da origem etimológica, em si. Ilustrado com diversas fotografias, o material permite-nos conhecer tanto personagens históricos quanto objetos que deram origem às palavras que usamos no dia a dia. No capítulo Influência Portuguesa, há um momento de elevação de nossa autoestima – o autor brinda os leitores com palavras de várias outras línguas (em japonês, são dezenas) que tiveram origem em nosso idioma.
Olá, caro(a) aluno(a)! Vamos iniciar o nosso estudo sobre morfologia. Toda língua é formada por sons, que podemos definir como fonemas. Estes são as unidades mínimas que fornecem um som, que será utilizado na formação de palavras e sentenças. Porém, em relação aos estudos da morfologia, há outra unidade mínima que merece destaque: os morfemas. Morfema é a unidade mínima que forma uma palavra. Para melhor compreender esse conceito, analise a imagem a seguir.
unidade mínima que compõe as palavras
é a “raiz” das palavras” morfema que cria outros vocábulos.
criam sentidos a partir de relações gramaticais internas. Podem ser:
as vogais temáticas
elemento que flexiona a palavra em tempo, número, gênero, grau, modo, etc..
elementos léxicos que criam outras palavras.
ligam outros vocábulos. Por exemplo: com, de, em, etc.
Caro (a) aluno(a), ao iniciar nossos estudos sobre morfologia, fica implícito que a gramática é dividida em várias partes: fonética, morfologia, sintaxe, etc. A fonética trata da descrição dos sons, a morfologia do estudo das palavras e a sintaxe da organização das palavras em frases e orações.
A morfologia é a parte dos estudos linguísticos que nos apresenta a divisão das classes gramaticais, bem como suas flexões. Sendo assim, um dos aspectos inerentes às classes gramaticais é a flexão ou não das palavras. Vamos recordar quais são as dez classes de palavras? São elas:
Contudo, não basta saber os nomes das classes de palavras; é preciso compreender as suas funções. Para tanto, reproduzimos, a seguir, um quadro de Faraco, Moura e Maruxo (2012), que aponta as características gerais de cada uma das classes de palavras.
Quadro 1.1 - Classes gramaticais
Fonte: Faraco, Moura e Maruxo (2012, p. 33).
Algumas classes de palavras são consideradas variáveis, por permitirem mudanças em sua forma original, por meio de desinências nominais ou desinências verbais. As desinências nominais são responsáveis pela flexão de gênero e de número; já as desinências verbais são responsáveis pela flexão de modo, tempo e pessoa.
A sintaxe, por sua vez, é a parte da gramática que trata das funções das palavras na frase e de suas relações entre si, isto é, é o arranjo, combinação ou disposição das palavras na frase. Compreendemos, assim, que a sintaxe estuda o papel desempenhado pela palavra como parte de uma frase e, aqui, referimo-nos a:
Nosso interesse de estudo, neste momento, é o valor morfológico dos elementos que compõem o léxico da língua portuguesa. Porém, nas páginas seguintes, você verá que retomaremos a sintaxe como forma de comparação, para que o aprendizado torne-se mais significativo e compreensível.
Os dois temas são importantes, uma vez que relacionam partes significativas da gramática – a morfologia e a sintaxe.
Em termos simples, podemos afirmar que a morfologia é a parte da gramática que considera e palavra em si e a sintaxe estuda a palavra em relação as outras achadas em uma mesma oração. Sendo assim, concluímos que uma palavra exerce duas funções na oração:
Vamos exemplificar:
“João negou o empréstimo”.
Se analisarmos a palavra “João”, no sentido morfológico, temos um substantivo próprio e, no sentido sintático, “João” é o sujeito da oração.
Vejamos como fica a análise completa:
ANÁLISE MORFOLÓGICA:
João – substantivo próprio;
negou – verbo;
o – artigo definido;
empréstimo – substantivo comum.
ANÁLISE SINTÁTICA:
João – sujeito simples;
negou – núcleo do predicado verbal (negou o empréstimo);
o – adjunto adnominal;
empréstimo – núcleo do objeto direto.
Observemos que a análise morfológica analisa os termos da oração isoladamente, um a um; já a análise sintática avalia os termos de acordo com a função desempenhada. Vejamos mais um exemplo:
“Marina gosta de ler todos os dias”.
ANÁLISE MORFOLÓGICA:
Marina – substantivo próprio;
gosta – verbo;
de – preposição;
ler – verbo;
todos – pronome indefinido;
os – artigo definido;
dias – substantivo simples.
ANÁLISE SINTÁTICA:
Marina – sujeito simples;
gosta – núcleo do predicado (gosta de ler todos os dias);
de ler – objeto indireto (de estudar);
todos os dias – adjunto adverbial de tempo.
Como já foi dito anteriormente, as palavras da língua portuguesa dividem-se em classes gramaticais. Essas classes de palavras podem ser variáveis ou invariáveis, de acordo com seu emprego na língua.
Palavra variável é aquela que altera sua forma para indicar flexão de gênero, número, etc. Fazem parte das palavras variáveis:
Palavra invariável é aquela que tem sua forma fixa, não sofrendo alterações. São elas:
Concluímos a primeira Unidade de nosso material de estudo. Por meio da leitura, reflexões e atividades, contemplamos alguns elementos que regem a língua portuguesa. Provavelmente, você já ouviu falar que, na língua portuguesa, há mais exceções que regras. Talvez, seja uma verdade! Porém, não há o que fazer e, à medida que vamos aprofundando-nos no conhecimento da língua, percebemos que as regras e exceções são necessárias e fazem sentido.
Nesta Unidade, vimos que os elementos que compõem as palavras não são apenas os fonemas, que fazem parte de um conjunto de símbolos, mas que, além deles, os morfemas são parte integrante de cada vocábulo e que exercem influência direta no significado das palavras, tendo o poder de transformar totalmente o seu significado.
Consideramos, também, sobre os tipos de morfemas e sua ação nos vocábulos. Por meio desse estudo, percebemos que, de acordo com cada morfema (gramatical ou lexical), definimos a função dos vocábulos em um texto ou discurso. Os morfemas trazem, consigo, esta marca de definição.
Ainda nesta Unidade, retomamos a divisão dos vocábulos prescrita na língua portuguesa, como as “classes gramaticais”. Retomamos esse aspecto por compreender a necessidade do educando de dominar esse assunto. Ademais, o estudo da língua tem características lineares, ou seja, um conteúdo está ligado a outro, portanto os alunos precisam conhecer as diversas partes que compõem a língua.
Encerramos falando sobre as possibilidades de variação dos morfemas e essa parte subsidia-nos a reconhecer, com maior segurança, as características dos morfemas. Enfim, desejamos que os estudos aqui desenvolvidos tenham desafiado os(as) alunos(as) a buscar um maior conhecimento e caminhar em direção ao aperfeiçoamento. Não encerramos todas as possibilidades de discussão, mas deixamos uma marca do caminho que pode ser seguido.
A Morfologia apresenta controvérsias no estudo da linguagem, pois especialistas acreditam que se trata do campo principal para o estudo gramatical, enquanto outros desconsideram o nível morfológico para os estudos gramaticais.
Considerando os estudos referentes à Morfologia, leia as assertivas.
I. A Morfologia não possui relação com os estudos da Fonética e Fonologia;
II. Os morfemas são adicionados uns aos outros no léxico;
III. A morfologia possui relação com os estudos de sintaxe.
É correto o que se afirma em:
I e II.
Justificativa: Incorreta. Embora II esteja correta, I é incorreta, porque a morfologia possui uma relação importante com a Fonologia.
I, II e III.
Justificativa: Incorreta. Embora II e III estejam corretas, I é incorreta, porque a morfologia possui uma relação importante com a Fonologia.
II e III.
Justificativa: Correta. II está correta, porque essa abordagem assevera que morfemas seriam adicionados uns aos outros no léxico; regras fonológicas seguem aplicadas depois da adição de cada morfema. III está correta, porque a morfologia é importante para a compreensão da sintaxe.
I, apenas.
Justificativa: Incorreta. I é incorreta, porque a morfologia possui uma relação importante com a Fonologia.
II, apenas.
Justificativa: Incorreta. Embora II esteja correta, porque essa abordagem assevera que morfemas seriam adicionados uns aos outros no léxico, regras fonológicas seguiram aplicadas depois da adição de cada morfema, não contemplando todas as assertivas corretas.
A morfologia é o estudo da formação das palavras e de suas flexões, ou seja, o estudo da classificação da palavra e suas variações. Referente à classificação das palavras, leia as informações acerca das classes das palavras.
I. Substantivos, verbos e adjetivos estão presentes na lista de classes que compõem a língua portuguesa;
II. Interjeições, advérbios e sintaxe estão presentes na lista de classes que compõem a língua portuguesa;
III. Numerais, artigos e preposições estão presentes na lista de classes que compõem a língua portuguesa.
Está correto o que se afirma em:
I e III, apenas.
Justificativa: Correta. I é correta, porque compõe a lista de classes das palavras. III é correta, porque numerais, artigos e preposições compõem a lista de classe de palavras.
II, apenas.
Justificativa: Incorreta. II é incorreta, porque numerais e artigos compõem a lista de classe das palavras, no entanto a sintaxe é a parte da gramática que trata das funções das palavras na frase e de suas relações entre si.
III, apenas.
Justificativa: Incorreta. Embora III esteja correta, porque numerais, artigos e preposições compõem a lista de classe de palavras, a alternativa não contempla todas as asserções corretas.
I e II, apenas.
Justificativa: Incorreta. Embora I esteja correta, II é incorreta, porque numerais e artigos compõem a lista de classe das palavras, no entanto a sintaxe é a parte da gramática que trata das funções das palavras na frase e de suas relações entre si.
I, II e III.
Justificativa: Incorreta. Embora I e III estejam corretas, II é incorreta, porque numerais e artigos compõem a lista de classe das palavras, no entanto a sintaxe é a parte da gramática que trata das funções das palavras na frase e de suas relações entre si.
Morfema é uma unidade mórfica, a qual pode coincidir, mas não confundir, com uma palavra, com uma sílaba e/ou com um fonema. De acordo com os estudos dos morfemas gramaticais, leia as afirmações a seguir.
I. Os morfemas derivacionais têm a função de formar novas palavras, como os afixos, subdivididos em prefixos e sufixos;
II. Os morfemas flexionais responsabilizam-se apenas pelas flexões de tempo;
III. Os morfemas classificatórios são responsáveis pela divisão dos vocábulos em verbais e nominais.
Está correto o que se afirma em:
III, apenas.
Justificativa: Incorreta. III é incorreta, porque os morfemas são responsáveis pela divisão dos vocábulos em categorias, como vogal temática, para os elementos verbais e os nominais.
I e II.
Justificativa: Incorreta. Embora I esteja correta, II é incorreta, porque os morfemas flexionais responsabilizam-se pelas flexões de tempo, de modo, de número e, ainda, de pessoa, nos verbos, e de gênero e número, nos nomes.
II e III.
Justificativa: Incorreta. II é incorreta, porque os morfemas flexionais responsabilizam-se pelas flexões de tempo, de modo, de número e, ainda, de pessoa, nos verbos, e de gênero e número, nos nomes. III é incorreta, porque os morfemas são responsáveis pela divisão dos vocábulos em categorias, como vogal temática, para os elementos verbais e os nominais.
I, apenas.
Justificativa: Correta. I é a única asserção correta, porque derivacionais cumprem a função de formar novas palavras, como os afixos, subdivididos em prefixos e sufixos.
I, II e III.
Justificativa: Incorreta. II é incorreta, porque os morfemas flexionais responsabilizam-se pelas flexões de tempo, de modo, de número e, ainda, de pessoa, nos verbos, e de gênero e número, nos nomes. III é incorreta, porque os morfemas são responsáveis pela divisão dos vocábulos em categorias, como vogal temática, para os elementos verbais e os nominais.